Os tormentos íntimos e sociais arrojam a criatura humana a conflitos atrozes, desafiando a harmonia e a pacificação pelos quais ansiamos.
Observando diariamente o mundo ao redor reagimos às mais diversas expressões de desequilíbrio sem que a reflexão e a vigilância se interponham entre as problemáticas diárias e a forma como respondemos a cada desafio.
As complexidades dos contextos espirituais que nutrimos e dos hábitos inconscientes que codificamos fazem-nos seres constantemente necessitados de vigilância para a codificação da conduta cristã que propicia a paz.
Quantas vezes temos acirrado os enfrentamentos que nos cabe pacificar? E por quais razões nos afeiçoamos a guerrear e preponderar sobre o outro quando o perdão e a compaixão não nos impedem a correção dos atos, mas o fazem de modo a romper os ciclos da violência e intolerância?
A ausculta de nossas frustrações, complexos e impulsos demonstrarão constantemente as origens dos comportamentos belicosos no orgulho ferido ou no egoísmo destruidor das relações fraternas.
Os propósitos a que deliberadamente escolhemos servir convidam-nos à revisão diuturna de nossas motivações e de nossa forma de agir, sentir e pensar; tal será o juízo de coerência e sinceridade de cada um para consigo mesmo, capaz de proteger-nos das quedas e da triste causação de prejuízos à Seara que nos acolhe.
Vigilância e paz trilham unidas no mundo do amor e do progresso, formando o trabalho e a união.
Busquemos, pois, o resguardo das reações primitivas, embora recobertas do verniz da polidez, porquanto não se pode dissimular o pulsar do coração e as reais intenções que nos movem em cada passo.
A união dos espíritas e a unificação do Movimento Espírita estão postas em alicerces sólidos e não prescindirão jamais da decisão reiterada de cada seareiro no sentido de combater em si tudo quanto desagrega, agride e debilita as ações de entendimento e reconciliação.
Suportemos até mesmo o vilipêndio e o escárnio, agindo nos limites da verdade e da indulgência, para que a bússola Divina nos permita a consciência serena, equilibrada pelo dever e pelo trabalho.
Sejamos onde estivermos as pontes, as mãos estendidas, as reflexões humildes e as condutas pacificadoras.
Jesus nos inspira e nos espera para a vitória de cada um sobre o mundo aturdido que codificamos em nós e ao nosso redor quando olvidamos os seus passos e a expressão máxima de amor, renúncia e fé que emana do exemplo da Cruz.
Com estima e compromisso fraterno,
Francisco Thiessen
(Mensagem psicográfica recebida na reunião mediúnica da FERGS no mês de junho de 2018)
[09:23, 13/7/2018] Marileda: Mensagem recebida na reunião mediúnica da Fergs 👆
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